fernandaelordvendas@hotmail.com
22 anos
São Sebastião do Paraíso - MG
Brasil
3 Motivos para se corresponder:
1. Estudos revelaram haver associação entre escrever a mão e o desenvolvimento cognitivo do cérebro, aumentando mais a atividade cerebral do que a digitação. Assim como aprender através de anotações tem se provado mais eficientes para estudantes, o momento em que você escreve algo em um papel para outros é mais provável que o relato se fixe mais tempo em sua memória também, permitindo que os dois possam relembrar e aproveitar essa memória no futuro.
2. Elas fazem você se sentir bem, além da satisfação de saber que você está fazendo o dia de um amigo próximo melhor com sua carta, cientistas veem relações entre a arte da escrita e a melhora do humor, redução de estresse e aumento da sensação de bem estar. Assim como ter um diário de gratidão ou escrever sobre seus objetivos futuros, compartilhar seus pensamentos mais sinceros com uma outra pessoa pode ser um grande impulso na auto-estima – para não mencionar a mini adrenalina enquanto você deixar cair sua carta na caixa de correio.
3. Cartões-postais tem o espaço limitado, forçando quem envia a realmente pensar sobre a mensagem que quer compartilhar e como vai coloca-la no papel. Ao contrário de uma mensagem de texto ou uma mensagem no facebook, você só tem uma chance quando escreve uma mensagem escrita a mão, então você aprende como é importante não desperdiça-la. Ao pegar papel e caneta nas mãos, você coloca para funcionar a parte visual, motora e cognitiva do cérebro de maneira diferente de quando usa da tecnologia. Você precisa também de um trabalho mais árduo, diminuindo o ritmo do mundo ao conectar a mente com a mão, anotando uma palavra por vez. Juntos esses fatores podem fazer a experiência sensorial de escrever apenas o que você precisa para conseguir deixar a criatividade fluir. Há algo de sagrado (e romântico, no sentido mais amplo da palavra) ao se comunicar na forma como as gerações antes de nós fizeram. Todos já ouvimos histórias: é como nossos pais se comunicavam com Papai Noel, é como nossos avós mantiveram seu amor vivo durante a guerra, é como as famílias de imigrantes e amigos distantes compartilhavam suas vidas. Computadores e smartphones podem ser mais eficientes neste contato, mas nunca pode tomar o lugar de amor e afeto que envolvem as cartas. Muito tempo depois de escritas e enviadas (e mesmo depois de seus emissores e receptores terem partido), cartas e cartões postais continuam a serem lidos apreciados e preservados. Tornam-se objetos de exposição nas prateleiras de museus homenageando figuras históricas ou salvas em um álbum guardado por um velho amigo. Elas preservam uma memória, uma viva vivida de uma forma que a tecnologia não pode. Elas são tangíveis, reais, pessoais, em todos os sentidos da palavra.
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