alinerodrigues@live.com
26 anos
Belo Horizonte - MG
Brasil
1. Primeiro, pela aventura. Algumas pessoas poderiam interpretar mal essa palavra, como já interpretaram quando a usei em outros contextos. Quando digo "pela aventura", estou me referindo às sensações de me lançar a algo novo (sim, correspondo-me pouco por cartas), que abre porta para o desconhecido, a surpresa. Enviar e receber cartas, ao contrário do imediatismo de (quase) tudo a que estamos expostos atualmente, pressupõe espera, ansiedade e descobertas. Tudo isso junto, pra mim, é sim, aventura! Experiência única que eu desejo sentir...
2. Segundo, pela proximidade. Corresponder-me por cartas, é me sentir próxima ao outro, mesmo distante dele ou dela. É sentir empatia por uma história diferente da sua, totalmente singular, mas que se aproxima da sua na medida em que te toca; é fazer-se humano. Portanto, julgo uma carta algo extremamente próximo, um presente valioso.
3. Terceiro, pela reciprocidade. Corresponder-se por cartas não é um ato egoísta, postura que existe aos montes por aí, ao contrário, requer partilha. É ato de ler e ser lido, de escrever e te escreverem, enfim, de doar e receber. É dedicação mútua. , Facebook, snapchat e tanto outros apps, usar caneta, papel, selo, envelope é desafio motivador.
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